
Para os músicos de plantão deixo um recado:
Não há música sem o sentimento. É preciso em seu fôlego inspirador, ao menos, uma gota de expressão. É preciso revelar o que sente para dar vida aos sons... Sentir o som e fazer soar... Mas também sentir o som para ouvir a música da natureza
Quando estamos em conjunto com a natureza podemos sentir melhor a sua música através de seus sons.
Pela manhã os pássaros quebram o silêncio e cantam melodias o tempo todo. Dão boas vindas ao novo dia. Saúdam a Mãe Terra com seus arpejos cíclicos e inspiram a alma de quem os ouvem.
As águas e seu eterno canto de correr e acalmar. Em seu caminho há a musica da limpeza e do renascimento da vida. Os rios cantam a vida. Quando a água vem em chuvas faz a percussão da majestosa iluminação e purificação do espírito e, as vezes, acompanhadas dos tambores dos trovões. No mar, ela canta as canções da fartura e da alimentação. As águas do mar podem até cantar as letras do coração, onde somente quem é do mar entende. As águas falam o tempo todo da grandeza da vida.
O vento são sopros das flautas de Deus. Assoviando, trazem consigo as mensagens dos anjos. Atravessam léguas e léguas com seu canto abençoando as formas da terra. Cantam com as arvores, com os rochedos, com os desertos. O vento é o canto dos caminhos e dos presságios. Sua brisa melodia acaricia a terra e seus gritos e berros mostram a força o poder impalpável do seus elementos.
No fim de tarde, quando silêncio vem caindo feito a pausa entre movimentos, podemos ouvir a musica das cigarras. É a musica da meditação e interiorização. Um mantra que nos leva de volta a nossa infância. Traduzem os sentimentos da tarde.
E quando chega a noite, a percussão da natureza se manifesta com seus rituais. Os grilos saracoteiam com seus maracás sonoros e quase melódicos fazendo o início do ciclo noturno. Os sapos... Ah, estes são fantásticos... Aguçam a imaginação de quem ouve. Fazem a música tribal. Quem ouve imagina as danças das entidades noturnas. Faz a músicas para que os espíritos possam bailar. Alguns assoviam, outros tocam tambores, um gestuoso ritual de encanto e magia nas águas noturnas.
Existe também a música das estrela, da lua, do sol, da terra, das montanhas, das árvores, das plantas, das flores, dos planetas... É preciso muito mais do que ouvidos para escutar...
É preciso coração para ouvir a música da natureza
Como seres integrantes dessa imensa natureza, somos capazes de fazer musica e integrar-nos a esta imensidão sonora. Mas do que fazer é ouvi-la com toda a atenção.
Escutar seus cantos e seus encantos e tornado-se parte do todo.
Ah, lembrei-me da música interior... mas fica para um outro dia
“Dance e viva o espírito rumo a Natureza”
Não há música sem o sentimento. É preciso em seu fôlego inspirador, ao menos, uma gota de expressão. É preciso revelar o que sente para dar vida aos sons... Sentir o som e fazer soar... Mas também sentir o som para ouvir a música da natureza
Quando estamos em conjunto com a natureza podemos sentir melhor a sua música através de seus sons.
Pela manhã os pássaros quebram o silêncio e cantam melodias o tempo todo. Dão boas vindas ao novo dia. Saúdam a Mãe Terra com seus arpejos cíclicos e inspiram a alma de quem os ouvem.
As águas e seu eterno canto de correr e acalmar. Em seu caminho há a musica da limpeza e do renascimento da vida. Os rios cantam a vida. Quando a água vem em chuvas faz a percussão da majestosa iluminação e purificação do espírito e, as vezes, acompanhadas dos tambores dos trovões. No mar, ela canta as canções da fartura e da alimentação. As águas do mar podem até cantar as letras do coração, onde somente quem é do mar entende. As águas falam o tempo todo da grandeza da vida.
O vento são sopros das flautas de Deus. Assoviando, trazem consigo as mensagens dos anjos. Atravessam léguas e léguas com seu canto abençoando as formas da terra. Cantam com as arvores, com os rochedos, com os desertos. O vento é o canto dos caminhos e dos presságios. Sua brisa melodia acaricia a terra e seus gritos e berros mostram a força o poder impalpável do seus elementos.
No fim de tarde, quando silêncio vem caindo feito a pausa entre movimentos, podemos ouvir a musica das cigarras. É a musica da meditação e interiorização. Um mantra que nos leva de volta a nossa infância. Traduzem os sentimentos da tarde.
E quando chega a noite, a percussão da natureza se manifesta com seus rituais. Os grilos saracoteiam com seus maracás sonoros e quase melódicos fazendo o início do ciclo noturno. Os sapos... Ah, estes são fantásticos... Aguçam a imaginação de quem ouve. Fazem a música tribal. Quem ouve imagina as danças das entidades noturnas. Faz a músicas para que os espíritos possam bailar. Alguns assoviam, outros tocam tambores, um gestuoso ritual de encanto e magia nas águas noturnas.
Existe também a música das estrela, da lua, do sol, da terra, das montanhas, das árvores, das plantas, das flores, dos planetas... É preciso muito mais do que ouvidos para escutar...
É preciso coração para ouvir a música da natureza
Como seres integrantes dessa imensa natureza, somos capazes de fazer musica e integrar-nos a esta imensidão sonora. Mas do que fazer é ouvi-la com toda a atenção.
Escutar seus cantos e seus encantos e tornado-se parte do todo.
Ah, lembrei-me da música interior... mas fica para um outro dia
“Dance e viva o espírito rumo a Natureza”
2 comentários:
Garoto!!!!
viagem sonora hein meu chapa!!! e eu pensando em escala temperada....tá certo... bola pra frente que esse blog já já entra em um ciclo de leitores à altura do que você esceve
parabéns
abraços
Muito belo esse texto!
Somente tenho a dizer: parabéns!
Beijos,
Carmem Toledo
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